domingo, 4 de julho de 2010

Reforma Intima.


O Filosofo Grego Sócrates disse: ''Uma vida sem reflexão, não vale a pena ser vivida.''
E eu concordo com essa afirmação pelo fato de hoje eu buscar conhecer quem de fato sou.
Estou numa jornada de volta para mim mesmo, rotineiramente sobre os mesmos caminhos, estradas
e pessoas que compõe o meu dia a dia, pois entendo que são nessas que eu vou me achar.
Fui presenteado recentemente por uma amiga gente boa, com um livro bem conhecido pelas
pessoas pelo fato de ele ter sido um desenho animado, seu nome é O Pequeno Principe do francês
Antoine de Saint-Exupéry.
No livro ele fala da obsessão das pessoas grandes por numeros e estatisticas, fala de suas
de suas loucuras em tentar srem pessoas serias e ocupadas.
Ao ler o livro nessa ultima madrugada, refleti que eu precisava de uma reforma intima em meu
ser, sei que meus amigos e chegados dizem constantemente que existe uma criança dentro de mim
que não devo nunca deixa-la morrer, pois esse é meu jeito de ser.
Mas ainda me preocupando com a opinião de pessoas adultas, que se acham maduras.
Criança não tem muita paciência com adulto, porque eu deveria ter.
Quando compreendemos o significado da vida, os números não tem tanta importância, diria Antoine.
Não quero correr o risco de ficar como as pessoas grandes, que só se interessam por números.
Nas sociedades capitalistas, uma ação ou alguém vale na medida em que produz um valor
econômico ou consome algo valorizado pelo mercado. Mas a dignidade de uma pessoa reside
nela mesma, antes de qualquer caraterística econômica ou social.
Quando se encontramos no mundo confuso e consumista de hoje, nossa vida adquire mais encanto
e fica cheia de Graça.
E é preciso uma reforma intima para se entender isso, para ter o espirito do Pequeno Principe, longe
das neuroses dos adultos, mas voltando ao livro, o Pequeno Principe visita alguns planetas, onde em
cada um se reflete o mundo dos adultos preocupados ou com medos e traumas.
O primeiro ele cruza com um Rei que não tinha suditos e mandava em si proprio e pensava mandar
nas estrelas e no sol.
No segundo planeta o Pequeno Principe encontrou um homem vaidoso, que sofria da enorme necessidade
de ser visto pelas pessoas por suas beleza e seus trajes de galá, mas tinha um problema só ele habitava
aquele pequeno planeta e não podia ser visto por mais ninguém.
Ele então parte para o terceiro planeta habitado por um bebado que por vergonha de beber vivia bebado.
Já no quarto planeta ele se depara com um empresário que de tão ocupado estivera a muito tempo com
um cigarro apagado sem tempo de ascender, pois era muito ocupado para isso, contando as estrelas do
céu que ele julgava ser suas assim como o Rei do primeiro planeta visitado pelo pequeno principe.
No quinto planeta o Pequeno Principe encontra um lampeão e um acendedor de lampiões que adora dormir
mas não tem tempo para isso devido ao regulamento de seu planeta, pois um dia em seu planeta equivale
a um minuto no nosso, portanto durante a noite ele acende o lampião e um minuto mais tarde o apago, pois
já é dia, assim constantemente devido ao seu planeta ser pequeno.
Já no sexto planeta ele encontra-se com um velho que é um geógrafo ocupadissimo em escrever as informações
trazidas pelos exploradores que são raros no seu planeta, que aos olhos do pequeno principe era muito grande e bonito.
Mas ao ser perguntado se nele havia oceanos, montanhas, cidades, rios e desertos o velho respondeu não saber
pois não era explorardor, mas geógrafo, ou seja sua função era apenas escrever a informação historica dos
exploradores.
Bom a historia ainda continua, mas paro aqui nesses individuos de cada planeta visitado pelo pequeno principe
e vejo neles as pessoas do meu dia a dia e eu mesmo, preocupados com regulamentos, com números, com cotas
com metas, assassinando o menor dentro de nós. Bom pelo menos eu penso assim e quero continuar criança.
Espero que essa reflexão tenha despertado no minimo em uma pessoas que ler, a quão importante é manter
vivos a crianças que fomos um dias.

No mais é isso.

Tom Rodrigues, Terra da Garoa, 04/07/2010.

3 comentários:

  1. isso é coisaque se diga..é claro que sempre devo ler os seus textos..que mais uma vez está maravilhoso..parabéns...mano tom,muito bom!!

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  2. Que engraçado, sexta procurei esse livro na biblioteca do colégio....
    Vou ler , valeu pelo texto!
    Beijo da magra

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