quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ser Herói.


Ser herói não é necessariamente ser famoso, ou um astro de Hollywood.
Ser herói não é ser reconhecido por fazer isso ou aquilo.
Ser herói não é ser aplaudido por multidões ou ser intocavél.

Os verdadeiros heróis são os que tornam magnifica uma vida que já não podem suportar.

Não é filme, livro ou poesia que relatam isso.

Se a Igreja fosse mais compreensível com as pessoas que tem sofrido e passado por momentos dificeis
carregando fardos pesados, Jesus com certeza se alegria com sua noiva. Pastores de frases feitas, persuasivas
com pregações infantilmente imbecis, tem levado as ovelhas para o matadouro e desviando do caminho da
salvação.
Quando a Igreja pregar o Evangelho Puro e Simples, ai sim haverá vida em abundância, fome saciada e perspectiva
para o povo.
Uma formiga carregando em suas costa uma folha, não representa nada para nós, mas para ela é uma carga
duzentas vezes mais pesada que ela, seria como um elefante carregar um edificio.
Minhas palavras são essas pois pessoas tem sido verdadeiros herois carregando fardos pesadissimos nas costas
tanto fisico quanto espiritual, e alguns continuam a não ligar, como se não fosse problema nosso.

Heróis e heroinas sofrendo por um amor não correspondido, por frustrações pessoais, heróis obesos sofrendo com
a zombação e rejeição das pessoas como se eles quisessem ser assim.
Heróis negros vitimas do preconceito racial, sabendo que em muitos casos as palavras de um branco vale mais
que a sua (só quem passou sabe como doi).
Jesus já tirou esse fardo e carregou na cruz por nós, mas o cabresto do sistema religioso impede as pessoas
de verem isso, a libertação.

Oremos por esses heróis que ainda estão presos aos muros do grande mal, que possam ver que o Jesus que cura
enfermidades, que liberta de vicios e espiritos malignos, que supre nossas necessidades fisicas e espirituais, e acima
de tudo isso que vejam que ele não é um tirano, mas um AMIGO.


Terra da garoa, 16/02/2011

Tom Rodrigues.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O homem rico e seu filho pobre







Certa vez existiu um rico homem que possuía muitos tesouros e a quem todos amavam e respeitavam. Muito cedo, seu filho fugiu e vagou por muitos países.



Anos mais tarde, seu filho retornou à cidade onde seu pai fixara residência. O filho tornara-se pobre e sem recursos, vagando em busca de comida e abrigo. Espreitando no portal de uma grande cidade, o filho notou o homem mas não o reconheceu como sendo seu pai.

O filho imaginou que poderia conseguir trabalho na casa do rico homem, mas sentindo-se intimidado e inoportuno, ele evitou aproximar-se do homem rico..

O homem rico, contudo, reconhecera imediatamente que o podre homem era seu desaparecido filho e ordenou a um servo que corresse atrás dele e trouxesse-o de volta. Mas quando o servo o alcançou, o pobre homem assustou-se, temendo que ele tivesse vindo para ferí-lo.

Vendo o miserável estado de vida do pobre homem, o rico homem ordenou a outro servo para que se vestisse com farrapos, assumindo uma aparência humilde. Mandou, então, que esse servo, assim vestido, procurasse novamente seu pobre filho e lhe oferecesse trabalho doméstico em troca de um pequeno pagamento.

O filho alegremente aceitou o trabalho e sinceramente esforçou-se para realizar suas humildes tarefas. Aos poucos, ele começou a acostumar-se com o homem vestido com farrapos, que ia lhe dando mais e mais responsabilidades em seu trabalho. Após 20 anos, ele tornou-se confiável o suficiente para administrar os negócios do rico homem. Assim, com a proximidade, o filho começou a admirar o rico homem, ainda não percebendo, porém, que ele era seu pai.

Em seu leito de morte, o rico homem reuniu seus parentes e empregados e, apontando para seu pobre filho, proclamou : "Este homem é meu verdadeiro filho. Espero que compreendam isto."

Ouvindo essas palavras de seu pai, o filho exaltou-se, percebendo que ele havia recebido um enorme tesouro sem procurar por ele "



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Explanação

No terceiro capítulo do Sutra de Lótus (Hiyu), por meio da parábola das "Três Carroças e da Casa Incendiando-se", o Buda Sakyamuni explica aos Quatro Grandes Homens de Erudição que os três veículos (estados, ou caminhos -- ver os princípios budistas, neste site) da Erudição, Percepção (ou Absorção) e Bodhisattva, podem ser desvendados para revelar o veículo do Buda. No quarto capítulo (Shinge), os Quatro Grandes Homens de Erudição relatam que esta parábola do "Homem Rico e
seu Filho Pobre" indica que eles entenderam os ensinos de Sakyamuni.

Sakyamuni nos explica que o Homem Rico desta parábola pode ser comparado ao Buda, enquanto que seu Filho Pobre, aos mortais comuns que vagueiam pelos seis mundos (ou estados, ou caminhos de vida) inferiores, controlados pelos seus desejos básicos.

O Buda conduz as pessoas, por vários expedientes, a uma condição de vida superior, possibilitando-lhes assim que alcancem uma suprema condição de vida iluminada, a qual eles jamais esperaram que seira possível alcançar.

Já Nitiren Daishonin nos chama a atenção que o filho dessa parábola são todos nós, os mortais comuns desta era atual, cheia de violência, desrespeito ao homem, inversão e falta de valores humanos, desamor, egoísmo, individualismo exacerbado, desemprego, desarmonia, incertezas e
sofrimentos. Porém, Nitiren Daishonin nos alerta para o fato de que os tesouros e riquezas, citados na parábola, indicam o Estado de Buda inerente em todas as pessoas.

O fato do filho pobre, casualmente, ter ido até a casa de seu pai, pode ser comparado ao fato de termos sido apresentados ao Gohonzon, sem termos tido qualquer esforço para descobrí-lo. Assim como o filho sentiu-se satisfeito ao encontrar trabalho doméstico, nós também freqüentemente iniciamos nossa prática orando por coisas mundanas e transitórias, como dinheiro, amizades, empregos e assim por diante.

Eventualmente, o Filho acordou para o fato de possuir o inestimável tesouro do Estado de Buda dentro de sua vida.

O Buda possui as três virtudes de soberano, mestre e pais, e, através de sua benevolência e sabedoria, utiliza-se do expediente de benefícios conspícuos para conduzir as pessoas desta nossa época ao Nam-myoho-rengue-kyo.

Pela prática do Budismo de Nitiren Daishonin, podemos obter um grande benefício nesta existência : uma inesperada e suprema condição de vida iluminada, manifestando, em nós mesmos, o Buda inerente no âmago de nossas próprias vidas.

MARA SALVATRUCHA


Continuando na apresentação das referências e das tatuagens de cadeia, agora trago uma que me chamou bastante atenção pelo excesso e pela localização de suas tatuagens. A MS 13 (como é abreviado seu nome) é uma gangue que começou nos anos 80 com imigrantes fugitivos da guerra civil de El Salvador, instalados nas áreas de baixa renda de Los Angeles. Porém, esse fluxo de imigrantes buscando emprego e moradia não foi bem recebido pela população local (mais precisamente pelas gangs já existentes) que acabaram tornando-se vítima da violência das gangues já existentes.

Para se defender das hostilidades os ex-guerrilheiros se juntaram, e a gangue logo ficou conhecida como a mais violenta da região, substituindo rapidamente seus rivais. Ganharam territórios e pontos de venda de drogas, o que fez a quadrilha crescer ainda mais. Seu nome vem da combinação de “Mara”, gíria que significa “bando”, ou gangue de rua, e o termo “Salvatrucha”, um termo usado para designar pessoas vindas de El Salvador. Já o numero 13 é atribuído como homenagem a “Mexican Máfia”, gangue de mexicanos nos presídios californianos, onde a formação das quadrilhas não se dá mais por motivos bairristas, como eram nas ruas. Quando dentro dos presídios, as gangues passam a se agrupar por motivos étnicos, como a Arian Brotherhood e a Black Guerrilla Family. O numero 13 carrega também um significado mais próximo com a violência da gang, pois um jovem para se tornar membro da Mara, tem que passar por uma sessão de 13 segundos de espancamento. Um pouco depois, a partir de membros de outras gangues de mexicanos e alguns poucos desertores surge um grupo rival, a Mara 18, quase tão numerosa e igualmente temida, e que carrega este nome por ter se iniciado a partir da 18 street.

Toda essa movimentação de drogas e violência acabou resultando na deportação de membros da MS 13. Mas esta medida do governo americano não resolveu a situação, pelo contrario. De volta a El Salvador, a quadrilha cresceu rapidamente e tornou-se a maior do país, também se espalhou pela Guatemala, Honduras, e outros países da América, e seus integrantes chegam a aproximadamente 70 mil. O problema ficou então bem maior e levou, em 2004, Honduras e El Salvador a implantarem leis anti-gangues, onde um suspeito de pertencer a organizações criminosas poderia ser preso por até 12 anos. E ter uma tatuagem com referências às tais gangues, já era considerado prova suficiente para prender um suspeito, o que fez com que os iniciados na quadrilha, gradativamente parassem de se tatuar.




As tatuagens denunciavam, claramente, um “mara”, isto porque para merecer uma tatuagem da gang e entrar de vez para a família, o candidato tinha que matar um membro da gang rival. Só assim estaria apto a receber uma gravação com um MS ou um 18. Todas as imagens tatuadas desde a iniciação tinham algo que relacionasse com a quadrilha ou com a vida do crime (“mi vida loca” como eles comumente se referem). Seja escrita com letras góticas, manuscritas ou com base em letras de pichações, as homenagens ao bando se repente incansavelmente e dividem espaço nos corpos com outros elementos como lapides, grades, armas, e mulheres.

Mas antes destas leis discriminatórias, as tatuagens dos Maras Salvatrucha e dos Maras Dezoito tinham uma característica bem peculiar, principalmente entre tatuagens de cadeia, pois era comum ver os membros da gangue com tatuagens no rosto, pescoço e mãos, lugares difíceis de serem vestidos. Geralmente tatuagens de organizações criminosas tendem a ser mais discretas ou possíveis de serem escondidas, visando a possibilidade do indivíduo não ser facilmente reconhecido e passar despercebido, facilitando assim suas atividades criminosas. Como é o caso dos Yakuza, que tatuam o corpo inteiro, mas tradicionalmente essas tatuagens não podem ultrapassar o pulso, o tornozelo e o pescoço do mafioso.




Tatuar o rosto era comum entre a tribo Maori como prova de coragem, motivo de orgulho e prova de sua posição na hierarquia social, e estas inscrições corpóreas só eram permitidas a homens livres e nobres. Nas Maras, essas características de coragem e orgulho também são notadas, bem como um sentido de identidade pessoal/coletiva. Ao tatuar o próprio rosto com os símbolos de suas gangues, o jovem demonstra sua bravura e seu desejo de pertencer a “família” (como eles se chamam) assumindo permanentemente a identidade do grupo. Abrir mão das características físicas mais notáveis quanto a individualidade e identidade para carregar as marcas de seu bando no local mais visível do corpo “los maras” demonstram convicção e um forte comprometimento com o grupo, além do significado de braveza por ter passado por um ritual doloroso e com conseqüências para o resto da vida.

O que antes era inegavelmente particular, agora passa a pertencer ao coletivo.

A História de Nossa Senhora de Guadalupe





Nossa Senhora de Guadalupe é padroeira do México, e a história de sua aparição desafia a ciência moderna.

No dia 9 de dezembro de 1531, na cidade do México, Nossa Senhora apareceu ao nobre índio Quauhtlatoatzin — que havia sido batizado com o nome de Juan Diego — e pediu-lhe que dissesse ao bispo da cidade para construir uma igreja em sua honra. Juan Diego transmitiu o pedido, e o bispo exigiu alguma prova de que efetivamente a Virgem aparecera. Recebendo de Juan Diego o pedido, Nossa Senhora fez crescer flores numa colina semi-desértica em pleno inverno, as quais Juan Diego devia levar ao bispo. Este o fez no dia 12 de dezembro, acondicionando-as no seu manto. Ao abri-lo diante do bispo e de várias outras pessoas, verificaram admirados que a imagem de Nossa Senhora estava estampada no manto. Muito resumidamente, esta é a história, que foi registrada em documento escrito. Se ficasse só nisso, facilmente poderiam os céticos dizer que é só história, nada há de científico.

Os problemas para eles começam com o fato de ter-se conservado o manto de Juan Diego, no qual está impressa até hoje a imagem. Esse tipo de manto, conhecido no México como tilma, é feito de tecido grosseiro, e deveria ter-se desfeito há muito tempo. No século XVIII, pessoas piedosas decidiram fazer uma cópia da imagem, a mais fidedigna possível. Teceram uma tilma idêntica, com as mesmas fibras de maguey da original. Apesar de todo o cuidado, a tilma se desfez em quinze anos. O manto de Guadalupe tem hoje 475 anos, portanto nada deveria restar dele.

Uma vez que o manto (ou tilma) existe, é possível estudá-lo a fim de definir, por exemplo, o método usado para se imprimir nele a imagem. Comecemos pela pintura. Em 1936, o bispo da cidade do México pediu ao Dr. Richard Kuhn que analisasse três fibras do manto, para descobrir qual o material utilizado na pintura. Para surpresa de todos, o cientista constatou que as tintas não têm origem vegetal, nem mineral, nem animal, nem de algum dos 111 elementos conhecidos. “Erro do cientista” — poderia objetar algum cético. Difícil, respondemos nós, pois o Dr. Kuhn foi prêmio Nobel de Química em 1938.(2) Além do mais, ele não era católico, mas de origem judia, o que exclui parti-pris religioso.

No dia 7 de maio de 1979 o prof. Phillip Serna Callahan, biofísico da Universidade da Flórida, junto com especialistas da NASA, analisou a imagem. Desejavam verificar se a imagem é uma fotografia. Resultou que não é fotografia, pois não há impressão no tecido. Eles fizeram mais de 40 fotografias infravermelhas para verificar como é a pintura. E constataram que a imagem não está colada ao manto, mas se encontra 3 décimos de milímetro distante da tilma. Para os céticos, outra complicação: verificaram que, ao aproximar os olhos a menos de 10 cm da tilma, não se vê a imagem ou as cores dela, mas só as fibras do manto.

Convém ter em conta que ao longo dos tempos foram pintadas no manto outras figuras. Estas vão se transformando em manchas ou desaparecem. No caso delas, o material e as técnicas utilizadas são fáceis de determinar, o que não acontece com a imagem de Nossa Senhora.

Talvez o que mais intriga os cientistas sobre o manto de Nossa Senhora de Guadalupe são os olhos dela. Com efeito, desde que em 1929 o fotógrafo Alfonso Marcué Gonzalez descobriu uma figura minúscula no olho direito, não cessam de aparecer as surpresas. Devemos primeiro ter em vista que os olhos da imagem são muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores. Nessa superfície de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos de 13 figuras! O cientista José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell e especialista da IBM no processamento digital de imagens, dá três motivos pelos quais essas imagens não podem ser obra humana:

• Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas tão pequenas;

• Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan Diego;

• Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.

Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que, assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela, os olhos de uma das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem. Qual o tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro dividido em quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho tão microscópico? Mais ainda, no século XVI...

O anarquista espanhol Luciano Perez era um desses, e no dia 14 de novembro de 1921 colocou ao lado da imagem um arranjo de flores, dentro do qual havia dissimulado uma potente bomba. Ao explodir, tudo o que estava perto ficou seriamente danificado. Uma cruz metálica, que ficou dobrada, hoje se conserva no templo como testemunha do poder da bomba. Mas... a imagem da Virgem não sofreu dano algum.